terça-feira, 2 de outubro de 2007

Alcoa em Juruti


O empreendimento da Alcoa no município de Juruti, extremo Oeste do Pará, está na fase de implementação de suas três instalações: unidade de mineração, uma ferrovia e um porto, tendo sido iniciado em Maio de 2006. A Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará (Sectam), órgão responsável pela análise do investimento, concedeu a Licença Prévia (LP) e Licença de Instalação (LI), em Junho e Agosto de 2005, respectivamente. A Licença de Operação, terceira e última do processo de licenciamento ambiental, será obtida de acordo com os prazos estabelecidos pela Sectam, depois de cumpridas as diversas etapas do empreendimento. Foram realizadas três audiências públicas, em 2005, para debater a instalação do projeto. A primeira ocorreu em 11 de Março, na cidade de Juruti, e reuniu seis mil pessoas. A segunda, em 8 de Abril, aconteceu em Santarém, com a participação de mil pessoas. Em 20 de Abril, na capital paraense, foi realizada a terceira e última, com 700 pessoas. Em todas essas audiências o objetivo foi coletar informações fundamentais ao governo estadual para a análise a concessão do licenciamento.Antes desses encontros, porém, a Empresa realizou cerca de 70 reuniões com representantes de mais de 100 comunidades do município de Juruti, além de vários setores da sociedade civil, ONGs, acadêmicos, poderes legislativo e executivo, do município sede do projeto, Santarém e Belém. O objetivo da Alcoa foi levar informações sobre o empreendimento para que as pessoas pudessem participar das audiências. No caso de Juruti, cerca de 4,3 mil moradores da comunidade (cerca de 14% da população) tiraram dúvidas e apresentaram sugestões ao projeto. Em Maio de 2007, foram realizadas novas audiências públicas sugeridas pelo Ministério Público Estadual do Pará. A Alcoa considerou natural que os segmentos da sociedade discutam e debatam o empreendimento que implementa em Juruti. Na avaliação da Companhia, os diálogos com a comunidade são considerados importantes para esclarecer aspectos do empreendimento, além de reforçar os entendimentos para o esforço pelo desenvolvimento sustentável do município e suas comunidades. Desta forma, diversas ações de relacionamento com a comunidade estão sendo implementadas para esclarecimentos sobre o andamento das ações dos Planos de Controle Ambiental (PCAs), da Agenda Positiva e das próprias obras da Mina de Juruti.Empresariado localPor meio de uma parceria com as Associações Comerciais e Empresariais de Juruti (ACEJ) e de Santarém (ACES), o Instituto Esperança de Ensino Superior Pós-graduação, Extensão e Pesquisa (IESPES) e o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará (PDF), mantido pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), a Alcoa vem estimulando o empresariado da região Oeste do Pará a se qualificar. Uma primeira turma de 38 empresários do curso de Gestão Empresarial foi formada no início deste ano e outra turma já está prevista para ser montada. Mão-de-obra Com relação à qualificação de mão-de-obra, a Companhia desenvolve, em parceria com o Serviço o Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Pará, um Programa de Qualificação Profissional. A meta é capacitar cerca de 2.800 profissionais em dois anos numa sólida parceria que inclui a construção de uma escola definitiva do Senai em Juruti. A iniciativa garantirá uma série de cursos voltados especificamente para as fases de implantação e operação da mina de bauxita e, também, outros itens indicados como prioritários conforme a vocação dos trabalhadores e da economia jurutiense. Na fase atual, a estimativa é de que sejam gerados até 4 mil empregos diretos com o empreendimento. Para a etapa de operação a Mina contará com 800 postos de trabalho. A Alcoa comprometeu-se a utilizar ao menos 70% da mão-de-obra da região, contudo o efetivo de contratados da região oeste chega a cerca de 80%. A contratação de serviços e fornecedores para a construção da unidade de Juruti deverá movimentar R$ 1,7 bilhão nos próximos anos. Parte desse volume tem sido destinado aos empreendedores regionais. Fornecedores A implementação da mina rendeu às empresas fornecedoras do Estado, até o mês de Março de 2007, R$ 145,3 milhões, dos quais quase R$ 20 milhões foram comprometidas especificamente com as firmas estabelecidas no município e R$ 40 milhões a outros fornecedores da região. Nesse mesmo período, a Prefeitura arrecadou R$ 4,5 milhões em impostos e taxas resultantes do empreendimento
Você pode refletir sobre o que significa a alcoa para Juruti.

DISCURSO DO SENA DOR CRISTOVAM BUARQUE




Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srª Senadora, Nos últimos meses, ao longo de quase todo este ano, tenho aproveitado os tempos livres do trabalho do dia-a-dia aqui, nesses poucos dias que a gente costuma ficar em atividade plenária, para andar por este País, Senador Jefferson, em nome de uma campanha chamada “Educação Já”. Seguindo o exemplo das “Diretas Já”, que despertaram o Brasil para a necessidade de romper com o regime militar, pretendemos despertar o povo para a idéia de que é preciso uma revolução neste País e que essa revolução é possível pela educação. Foram 37 caminhadas em cidades, das quais a última eu posso dizer que foi a primeira grande caminhada, realizada na cidade de Indaiatuba, em São Paulo. As outras eram pequenas, pelo centro das cidades, de um grupo quixotesco, como alguns diziam. Essas caminhadas, não vou dizer que estão dando resultado, mas tenho percebido a necessidade delas. E não vim falar delas, Senador Duque; eu vim falar da necessidade delas, com base em uma palestra que tive oportunidade de fazer esta semana em uma instituição que eu acho que todo Senador deveria visitar, chamada Universidade Zumbi dos Palmares, que fica em São Paulo. A Unipalmares, Senador Mão Santa, é uma universidade brasileira para
negros, que tem cota para brancos, uma universidade muito bem instalada, tendo em vista o aspecto físico. O reitor dela é o Professor Vicente, homem de grande liderança, que capta recursos, mantém aquela universidade de forma privada, cobrando mensalidades bastante baixas e dando custos de grande efeito. Às dez horas da noite, terminei a palestra e vi que as salas de aulas estavam cheias com os alunos estudando. Quando entrei, Senador Cícero Lucena, a sensação que tive foi a de que não estava no Brasil; parecia que eu estava na África. Mas é o contrário, ali é que eu estava no Brasil. A gente está fora do Brasil quando entra nas universidades onde só há brancos. Ali é que era o Brasil. Mas o que importa e para que eu quero chamar a atenção dos Senadores é que, no fim da palestra, um jovem estudante, na hora das perguntas, pediu a palavra e disse que não tinha qualquer pergunta a fazer; ele queria deixar sair de dentro de si o que estava engasgado na garganta. Ele disse que não acreditava em nada daquilo que eu estava defendendo para mudar o Brasil, porque ele não era Brasil. Disse: “Eu não sou Brasil. Eu não sou esse Brasil de vocês, do Senado, da Câmara e do Governo. Eu não sou esse Brasil de vocês que ignora que nós existimos”. E disse isso com uma franqueza, com uma competência, com uma perfeição, tal a visão que tem de outro mundo, diferente deste mundo nosso. E disse mais: “Foi com muito esforço que cheguei aqui na universidade.Vou ter um diploma, e de que vai adiantar esse diploma? E de que vai adiantar se não tiver emprego? E de que vai adiantar se não tiver emprego e não conseguir um, porque nós não vamos conseguir se não resolvermos os problemas. Porque eu não sou Brasil. Vocês são Brasil; eu não sou Brasil”. Aproveito este momento para dizer àquele jovem que não tem jeito; ele é Brasil, mesmo que ele não queira. Se ele emigrar daqui, aonde for neste mundo, vai continuar sendo Brasil. O que ele tem de fazer – embora tenha dito que não se interessa por isso – é ajudar a mudar o Brasil. Ele disse que não tem o menor interesse nisso, que não adianta porque ele não é Brasil. Digo àquele jovem que ele é Brasil, que ele não tem o menor futuro sozinho se ele não ajudar a mudar o Brasil.
Você pode refletir sobre este assunto, seu alguem que você conhece pode pensar assim no futuro ou mesmo no presente. dos poucos políticos em quem acredito, um deles é o senador cristovam.

STF decide sobre fidelidade partidaria





A quem pertence o mandato político, ao parlamentar ou ao partido? Nesta quarta-feira (3) o Supremo Tribunal Federal vai responder essa questão que envolve diretamente a fidelidade partidária e vem causando polêmica no Congresso Nacional. A posição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de que o mandato é do partido. Nesse caso, o deputado que mudou de legenda, mesmo que para outra da mesma coligação, perde o mandato. O posicionamento do TSE veio em resposta à consulta feita pelo partido Democratas e se aplica a mandatos obtidos pelo sistema proporcional, ou seja, na eleição de deputados estaduais, federais e vereadores. A questão chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o pedido do PPS, PSDB e DEM para que os deputados que mudaram de sigla percam seus mandatos e sejam substituídos pelos suplentes no partido de origem. Não é por acaso que as três siglas recorreram ao STF. Elas estão entre as que mais perderam bancada desde as últimas eleições. PPS e DEM perderam cada um nove deputados e o PSDB sete, de acordo com o quadro de mudanças de partidos da Câmara dos Deputados.O líder do DEM na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS), argumenta que o mandato deve ser do partido baseado nos pré-requisitos constitucionais de que para ser parlamentar é obrigatória a filiação e para conquistar uma vaga o deputado ou vereador precisa do quociente eleitoral que é feito pelos votos de todos os membros no partido. “Então, para que se obtenha uma cadeira na Câmara dos Deputados e assembléias ou nas câmaras de vereadores, é imprescindível estar em um partido e concorrer por um partido. Dessa forma, quando a pessoa vai embora, ela abre mão daquilo que lhe proporcionou o mandato, por isso que ele tem que perder o mandato e o mandato voltar para o partido”, afirma Lorenzoni.O líder do PR, legenda que mais recebeu parlamentares com o troca-troca, Luciano Castro (RR) questiona a iniciativa dos partidos que procuraram o STF. “Me estranha muito que partidos que estejam hoje exatamente provocando e mostrando sua indignação por troca partidária foram os mesmo que no passado estimulavam essas trocas. Hoje como estão se achando prejudicados mudaram de posição”.O troca-troca acontece principalmente na Câmara dos Deputados. Desde outubro do ano passado, 54 deputados já mudaram de partido, de acordo com o quadro de mudança de partido da Câmara. Como no próximo dia 5 vence o prazo para mudança de legenda entre os que querem se candidatar às eleições municipais de 2008, as trocas podem se intensificar nos próximos dias. O PR, criado este ano após fusão do PL com o Prona, saltou de uma bancada de 25 para 42 deputados. E deve crescer ainda mais. De acordo com o líder Luciano Castro, o deputado bispo Rodovalho (DEM-DF) ainda deve ir para o partido. Há ainda senadores como Romeu Tuma (DEM-SP) e Edison Lobão (DEM-MA) negociando uma possível mudança para o PR.Luciano Castro afirma que “há outros deputados conversando com a direção do partido, mas não posso revelar os nomes. Deputados da própria base aliada e também da oposição”.
DA AGÊNCIA BRASIL
Você mesmo pode refletir sobre o fato.
Se você reside em Juruti e conhece a política local teremos 03 vereadores que serão atingidos diretamente por essa decisão do STF.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

SÓ AS BOAS!!!!!!!

Você conhece a história de A-LULA-BABÁ e os quarenta ladrões....essa é brasileira mesmo.

Político sempre quer estar próximo do povo, principalmente perto das eleições. O que será que pensa o eleitor quando o político se quer, baixa o vidro do automóvel para não dar o famoso aceno básico.... Que está se transformando na “cena básica” ou nem isso mais temos. Não se fazem mais políticos como antigamente.


Onde está o dinheiro: R$ 6 milhões de reais foram repassados em impostos para a Prefeitura somente em Julho e Agosto por parte das empresas instaladas em Juruti.

É uma contabilidade pública: Já chegaram nós últimos meses milhares de pessoas em Juruti, a taxa de natalidade é crescente, os óbitos cresceram mais não a um ponto drástico. Porem para o senso do IBGE 2007 os números chegaram a quase redução comparando com o senso anterior.....

E O RENAN, pelo que se vê continuará investindo em bois e vacas principalmente agora que os negócios estão indo de vento em popa.

Refletindo sobre a redução do número de vereadores.





Talvez o número de vereadores nos Municípios não seja (como não foi) o mais importante quando se trata da justificativa de reduzir gastos nas câmaras. E sim com que tipo de parlamentar está sendo gasto esse dinheiro, a pensar se realmente aquele cidadão merece o salário que ganha para exercer uma das funções mais nobres dos poderes. A de legislar. E essa etimologia trás em seu bojo uma série de responsabilidades como, por exemplo, fiscalizar o executivo. Se o cargo do prefeito não está correspondendo aos anseios do povo são os vereadores que tem por missão como fiscalizadores cobrar da autoridade executiva municipal gestão com eficiência, bem como exigir as prestações de contas do prefeito para serem analisadas se correspondem os recursos disponíveis com o que foram gastos esses recursos. Porem um fato chama atenção para as câmaras municipais do Brasil todo. A falta de exigência com relação a ensino formal, para ser candidato. Qualquer pessoa a partir de alfabetizado pode disputar uma eleição a democracia nesse caso, abriu um leque para em alguns casos as câmaras com os representantes que tem, servirem de peças anedotas para a população. E o cargo se transformar numa sinecura. Qualquer uma outra função no Brasil depende de uma serie de exigências para exercê-las a exemplo uma empresa para contratar um indivíduo, uma série de requisitos tem que ser preenchido, certo conhecimento formal, conhecimento da função exames médicos completos, mas é lógico essa empresa precisa medir a capacidade do funcionário que estará prestando serviço e se realmente pelo prognostico geral ele corresponderá com que se espera dele, se produzirá a altura do que se aguarda e se o gasto que será feito com este trabalhador vai trazer retorno correspondente aquilo que a empresa anseia.
Em alguns casos eleitores votam em pessoas que não tem uma educação formal a nível superior, por exemplo, Porem este corresponde aquilo que a função o delega. Mas muitos parlamentares são meros objetos de seus cargos e a frase “ocupando o cargo” os caem muito bem. Outros optam votar no visinho no parente no amigo em troca de reles favores. Mas voltemos para o que falamos das exigências que tem as empresas para contratar um funcionário, um vereador ou prefeito a partir de empossados tem poder para, por exemplo,elaborar uma lei que pode mexer diretamente com a vida de qualquer cidadão do seu município bem como a de seus filhos. Na hora dessa escolha o eleitor precisa fazer valer seu voto foram anos e anos para se consolidar o sistema eleitoral com garantia de voto para todos os cidadãos a partir de dezesseis anos, lutas, vitórias e derrotas se travaram em torno desse tema. O nosso representante precisa ter compromisso com o povo saber realmente qual seu papel e fazer do mandato um instrumento de luta em prol da população.
Vejamos abaixo o número de vereadores por número populacional conforme decisão da Justiça


NÚMERO DE HABITANTES por NÚMERO DE VEREADORES
ATÉ 47.619
09 ( NOVE )
DE 47.620 ATÉ 95.238
10 ( DEZ )
DE 95.239 ATÉ 142.857
11 ( ONZE )
DE 142.858 ATÉ 190.476
12 ( DOZE )
DE 190.477 ATÉ 238.095
13 (TREZE )

IBGE:Juruti em marcha lenta.



O senso do IBGE este ano registrou em Juruti um crescimento mínimo comparado com o senso anterior, a pesquisa que ainda não foi divulgada em função de um atraso na coleta das informações no Município, é refutada pela população. Em uma reunião com o sindicato dos trabalhadores rurais de juruti o coordenador da pesquisa no município revelou que o número populacional na atual pesquisa chegou a pouco mais de 33 mil habitantes sendo que em 2003 haviam 31.210. Juruti Notícia em conversa com um dos recenseadores, foi informado que a falta de incentivo do poder público municipal com apoio a transporte, alimentação e outros prejudicaram os trabalhos. Afirmou ainda que alguns colegas seus ao receber o dinheiro do pagamento pela prestação do serviço, já estavam usando para custear o trabalho, principalmente com transporte e alimentação despesas que não deveriam ser suas, inclusive quando se trata da coleta de informações na zona rural em locais de difícil acesso. Os vereadores na seção da última quarta-feira (05) manifestaram indignação mediante a peça pregada pelo IBGE em Juruti e pediram na justiça recontagem dos números bem como de todas as informações. O prefeito ainda não se manifestou oficialmente com relação ao caso.




Refletindo sobre o assunto.

Apesar de ainda não ser oficial até a postagem desta edição, o número populacional de juruti não pode ter um crescimento tão mínimo como se especula. A alegação seria que as milhares de pessoas que estão morando em juruti vindas de outros locais não podem ser contadas por não estarem residindo a pelo menos um ano no município e famílias que não tem residência própria não podem também ser inserida nos números. Sem contar também com essa falta de apoio do poder público as pessoas que prestaram esse serviço de coleta de informações. Juruti tem uma formação geográfica complexa especificamente para área denominada de planalto os recenseadores tinha apenas uma motocicleta disponível para esse trabalho. Mesmo assim não é difícil encontrar na sede do município residências seculares em juruti que não foram recenseadas inclusive a residência de vários vereadores que fizeram tal afirmação na seção em que o assunto estava na pauta. O IBGE é reconhecido pelo serviço que presta a população Brasileira é principalmente através deste que temos acesso aos dados reais de como anda nosso País. No entanto quando da realização desse serviço que será base para diversos fins, como o repasse de recursos constitucionais de acordo com o número de habitantes a cada município. não se pode aceitar que milhares de pessoas que estão residindo em Juruti não sejam contadas, sendo que estas estão utilizando e precisão dos serviços públicos, hospital, postos de saúde, escolas e outros e os recursos para manutenção destes serviços precisão ser de acordo com as pessoas que estão dependem destes, estes cidadãos uma vês não contados o dinheiro repassado para manter o funcionamento dos serviços será menor. E um fato é notório quase todos estes que vieram exclusivamente a trabalho Ficarão definitivamente. Estão construindo residência outros já fixaram moradia, agora não podem ser contados porque só começaram a residir a partir de Julho do ano passado e o senso foi realizado antes destes completarem um ano no Município e certamente não serão contadas também nas suas

Renan, julgamento entre amigos.



Após meses de troca de acusações e uma grande expectativa, primeiro se Renan Calheiros renunciaria a presidência do senado ou se deixaria as coisas acontecerem naturalmente até o veredicto final dado pelos seus próprios pares sobre sua cassação ou é claro sua absolvição. Nesse contexto todo, foi a segunda opção que funcionou e na tarde de 12 de Setembro de 2007 o senador foi absolvido das no julgamento que decidiria se permanecia ou não assumindo o cargo de senador e presidente do senado. Por 40 votos pró-Renan e 35 contra sua permanência e 06 abstenções Renan, foi declarado absolvido pelos colegas e assim vai continuar exercendo a função de senador outorgada pelos alagoanos. Renan foi eleito pelo PMDB e tem uma extensa participação na política, porem com uma confusão desse tamanho qual esteve envolvido é um fato novo na sua carreira política.



Analisando os fatos.

Que foi uma vergonha, Sem dúvida! Uma pizza que o povo brasileiro terá que novamente engolir, Com certeza! e tantos outros comentários ouviremos a respeito deste episódio trágico para imagem do Brasil, você lembra que foram exatamente votações importantes que originaram o mensalão, ou pelo menos a versão da concepção daquela outra vergonha que o país teve que passar e que ainda está sofrendo até hoje em função daquela situação. Imaginemos que alguns senadores que por longas datas de suas carreiras históricas estiveram ao lado daquilo que tinham como correto e que seguiram como princípio de vida agora por determinação palaciana ou mensaleira preservou Renan no Senado. Porque cassá-lo seria contrariar interesses da base governista, agora da para entender a frase “o poder corrompe o homem” outros dizem que “o homem corrompe o poder”, mas em fim um fato é certo! Políticos que pousavam como estruturas da ética e da moral estiveram ladeira a baixo com suas declarações infelizes tentando justificar seus votos ou abstenções. Assistir o senador Aluísio Mercadante (PT) explicar que se absteve porque não achou conclusivo o relatório que pedia a cassação de Renan, foi uma decepção, nos fazem lembrar do mesmo Mercadante aguerrido, sério idealista que bravamente lutou para consolidar a democracia no Brasil pedindo a cassação de Fernando Collor de Melo, e hoje o senador prima pela vergonha de dar a nação uma nova versão para a cooptação que levantou como espada de luta. E para salvar os camaradas sem meter a mão na massa e ir para a guerra, só para irritar a base de governo do qual faz parte, e nem deixar para a sociedade a impressão de que não teve nada haver com isso, se Renan vai continuar, Mercadante não teve participação nisso! Ora seu voto poderia ser um dos 41 de que se precisava para que este País pudesse passar a limpo uma história de vergonha a que vem submetendo os Brasileiros. Algo que me chamou atenção foi o que disse o Senador José Agripino (DEM) na seção do Senado no dia seguinte “é diferente ser bom e ser justo”. Os seis parlamentares que se abstiveram não foram nem bons e muito menos justos acho que endividados ou pusilânimes para com a nação seria o menos que poderíamos lhes atribuir. Mas a grande lição é a certeza de que a virada de mesa com parlamentares que na oposição pregavam ética moral e tantos outros conceitos de princípios e que hoje envergonharam o Brasil. No mínimo tiveram um esquecimento daquelas virtudes. Até quando o Brasil vai suportar esses parasitas da política, agora declarados que de idealistas apenas se mascaravam.